Migração de óleos combustíveis para gás natural: cuidados a serem considerados

abr 20, 2022 | risco de explosão | 0 Comentários

Como consequência das vantagens que o gás natural oferece, nas últimas décadas o seu uso na indústria vem crescendo. Muitas empresas dos principais polos industriais do país que, historicamente, utilizaram óleos combustíveis nos processos de aquecimento para queima em caldeiras, fornos, aquecedores etc., migraram para o gás natural.

Em todos esses polos, os diferentes segmentos aí presentes, entre os quais estão o químico, petroquímico, do petróleo, borracha, siderúrgico, cerâmico, metalúrgico, vidros, papel e celulose, termelétrico, e muitos outros optaram pelo seu uso. 

A razão para esta mudança está na procura por fontes de energia limpa e mais eficientes, a exemplo do gás natural, que oferece uma combustão completa, liberando menos emissões quando comparado ao petróleo e seus derivados e ao carvão mineral.

Além disso, do ponto de vista econômico, se destaca o fato de que sua queima gera grande quantidade de energia, permite eliminar sistemas antipoluentes, não precisa de investimentos em estocagem e aumenta a vida útil dos equipamentos quando comparada aos outros combustíveis.

  

Os novos riscos trazidos pela migração para gás natural

O processo de migração de óleos combustíveis para gás natural nas indústrias começou há pelo menos duas décadas. Naquela época, em que não havia muita informação relativa às áreas classificadas, a maioria das empresas simplesmente trocaram seus layouts mecânicos, sem considerar os riscos de explosão que apareceram junto com o gás natural.

Como consequência disto, boa parte das empresas que fizeram essa conversão do combustível (óleo para gás natural) naquela época ficaram com suas instalações eletroeletrônicas (motores, painéis, comandos etc.) não adequadas aos novos riscos, entendidos como áreas classificadas.

Se sua empresa integra parte do grupo que não adequou as instalações nos locais onde agora está (ou pode estar presente o gás natural) e que passaram a ser consideradas como “de risco de explosão,” se faz necessário fazer essa mudança. 

Se você tem dúvidas sobre como proceder, continue a leitura deste artigo e confira qual é a melhor alternativa para isso. Mas, calma, esse trabalho poderá ser feito sem grandes investimentos se você fizer com quem realmente sabe como fazer!

 

Infraestrutura necessária para o gás natural

Antes de começar, é importante entender por que essa mudança gera (ou pode gerar) áreas classificadas nos diferentes locais onde o gás natural está presente.

Normalmente as companhias distribuidoras deste produto tem suas redes de alimentação constituídas por tubulações subterrâneas, passando em frente às indústrias interessadas no fornecimento. 

Uma vez escolhido o local que será o ponto de entrada do produto na indústria, feito com pressão próxima de 40 bar, este ficará conhecido como Cavalete de Entrada. Este equipamento está constituído por um redutor de pressão que a reduz para valores próximos de 15 bar.

Neste patamar de pressão, o produto é distribuído nos diferentes pontos de consumo da fábrica, como salas de caldeiras, áreas de fornos, de aquecedores etc. Em cada um destes pontos de entrada de gás também existem conjuntos de redutores de pressão, que têm a responsabilidade de alimentar os equipamentos com pressões adequadas para cada um desses equipamentos (caldeiras, fornos, aquecedores etc.)

A instalação destes equipamentos reguladores e seus periféricos necessários para cada um dos pontos de entrada precisam de elementos de conexão, acoplamentos etc., que podem provocar escapes. E, como ainda existe a possibilidade de falhas na operação de partida de caldeiras, esses componentes e as possíveis falhas podem provocar vazamentos que geram áreas classificadas.

 

Migração para gás natural: por que se faz necessária a adequação dos locais?

Como exposto antes, foram várias as razões que levaram as empresas a apostarem na mudança de óleo combustível para gás natural: eficiência, preocupação com o meio ambiente, economia, facilidade na operação e muito mais. 

Contudo, se essa conversão não levou em consideração a possível presença de áreas classificadas em cada um dos pontos de consumo e onde estão instalados os equipamentos de redução de pressão, deve-se verificar fatores importantes que garantirão a qualidade e segurança necessárias.

O primeiro passo nesse sentido é avaliar as reais condições de risco em cada um desses locais que são necessárias para verificar a possível formação de atmosferas explosivas. Isso é feito por um trabalho conhecido como Estudo de Classificação Elétrica de Áreas. 

Esse estudo, deve ser realizado por empresa com reconhecida experiência nesses tipos de locais. Após identificar as possibilidades, é verificada a presença de fontes de ignição nessas mesmas áreas, representadas por equipamentos elétricos e eletrônicos utilizados para iluminação, motores, comandos, sensores de processo etc. 

Ou seja, nesses locais não pode haver fontes de ignição presentes nos ambientes. Se houver, estaremos sujeitos ao risco de explosão/incêndio.

Mas, se as principais fontes de ignição presentes, representadas pelas chamas e superfícies quentes em caldeiras, fornos e aquecedores, já estão presentes nesses locais, o que fazer?

Esta uma das muitas situações em que surge a necessidade de contar com uma empresa especializada que possa apresentar as melhores soluções que incluam eficiência, economia e a segurança necessária para operar conforme determinam as Normas Regulamentadoras NR-10 e NR-20, o Seguro e o Corpo de Bombeiros   

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A Project-Explo, auxilia e acompanha todo o processo, como uma consultoria externa. Com profissionais amplamente capacitados, a empresa desenha as soluções ideais para atender às necessidades de seus clientes, com serviços customizados e condições comerciais diferenciadas.

Além disso, a empresa tem expertise para avaliar os investimentos necessários garantindo as melhores soluções pelo menor investimento possível. Dessa forma, adequa as não conformidades assinaladas pela Legislação do Trabalho, pelas Seguradoras e pelo Corpo de Bombeiros, incluindo a necessidade de implantar o PGR contra explosões, agora exigido pela NR-01.

A Project-Explo também oferece treinamentos de capacitação, nos módulos presencial e EAD.

Localizada na cidade de São Paulo, a Project-Explo com 38 anos de experiencia em todo tipo de industrias realiza uma consultoria com base nas orientações da NR 10, que rege sobre a segurança em instalações elétricas em áreas classificadas, e da NR 20, que trata da segurança e saúde do trabalho com inflamáveis e combustíveis.

Clientes dos mais variados segmentos já atestaram os serviços da Project-Explo, entre eles Raizen, Usina Alta Mogiana, Fiagrill, Cocal, e muitos outros.

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