Uma forte explosão na refinaria de açúcar Imperial Sugar Company, na Geórgia, Estados Unidos, em 2008, nos ajuda a lembrar o quanto a poeira em processos industriais pode ser perigosa. O acidente deixou 13 pessoas mortas e feriu 40.
Quem poderia imaginar que o pó gerado em uma refinaria de açúcar poderia causar uma explosão de grandes proporções?
Mas acontece. Infelizmente, muitas empresas desconhecem que certos pós podem ser combustíveis e causar explosões quando unidos a oxigênio e faíscas.
Aparentemente inofensiva, a nuvem de pó que se forma nas indústrias durante o processamento ou armazenamento de determinados produtos precisa ser eliminada corretamente para a segurança do patrimônio e dos trabalhadores.
O que houve na refinaria de açúcar?
O Chemical Safety and Hazard Investigation Board (CSB), ou Comitê de Investigação sobre Perigos e Segurança Química, em tradução literal, ficou responsável pela investigação.
De acordo com o que foi divulgado na imprensa na época, diferentes etapas do processo de refinamento dos grânulos do açúcar provocavam uma perigosa suspensão do pó. Porém, a correia transportadora que recebia o açúcar despejado de três silos era onde a concentração ficava maior.
Todo o pó gerado pela movimentação do açúcar na esteira era dispersado com a ajuda de jatos de ar, o que tornava a nuvem de poeira ainda maior e mais suspensa.
Esporadicamente, havia o entupimento do canal do silo que despejava o açúcar na esteira, e uma grande quantidade de produto era jogada no chão. Para evitar o desperdício, toda a esteira foi fechada com painéis de aço.
Além de criar um local sem ventilação ou dispersão de poeira, a medida impedia a identificação de possíveis obstruções dos silos ou problemas de funcionamento da esteira.
Até que houve um superaquecimento de um mancal de rolamento que serviu de fonte de ignição para se juntar a imensa quantidade de pó confinada e ao oxigênio, causando uma sequência de explosões na indústria.
A explosão na refinaria de açúcar poderia ter sido evitada
Uma das principais causas da explosão na Imperial Sugar Company foi o fechamento da esteira, que continha a maior concentração de pó combustível. A nuvem de poeira confinada dentro das placas de aço, unida à fonte de ignição (mancal) e ao oxigênio, provocou a primeira explosão.
As explosões sucessivas foram decorrentes da dispersão incorreta do pó de açúcar pelas linhas de produção e, consequentemente, por toda empresa. Em vez de usar jatos de ar, o correto teria sido utilizar ventiladores que jogassem para fora da indústria a nuvem de poeira, minimizando os riscos de acidentes.
Soma-se a isso a falta de sinalização correta para evacuação do prédio, o que dificultou a saída das pessoas das instalações e aumentou o número de mortos e feridos.
Como pudemos perceber, a negligência relacionada à sinalização e ao manuseio do pó de açúcar coloca em risco as instalações de muitas indústrias e seus funcionários.
A falta de conhecimento das graves consequências que poeiras combustíveis podem causar só aumenta o número de casos. Para se ter uma ideia, a CSB (unidade US) divulgou um estudo revelando que, entre 1980 e 2005, ocorreram 281 incêndios e explosões por poeira combustível, ferindo 718 trabalhadores e matando 119.
O ideal é que toda indústria conte com o serviço de profissionais especializados para identificar nos processos e linhas de produção possíveis atmosferas explosivas e determinadas as ações para minimizar os riscos de acidentes.
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